domingo, 27 de março de 2016

O que é Páscoa :






Páscoa é uma importante celebração da igreja cristã em homenagem a ressureição de Jesus Cristo.
De acordo com o calendário cristão, a Páscoa consiste no encerramento da chamada Semana Santa. As comemorações referentes à Páscoa começam na "Sexta Feira Santa", onde é celebrada a crucificação de Jesus, terminando no "Domingo de Páscoa", que celebra a sua ressurreição e o primeiro aparecimento aos seus discípulos.
A Semana Santa é a última semana da Quaresma, período em que os fiéis cristãos devem permanecer por 40 dias em constante jejum e penitências.
O dia da Páscoa foi estabelecido por decreto do Primeiro Concílio de Niceia (ano de 325 d.C), devendo ser celebrado sempre ao domingo após a primeira lua cheia do equinócio da primavera (no Hemisfério Norte) e outono (no Hemisfério Sul).
A Páscoa é classificada como uma festa móvel, assim como todas as demais festividades que estão relacionadas a esta data, como o Carnaval, por exemplo.
A comemoração da Páscoa, no entanto, costuma ser entre os dias 22 de março a 25 de abril.
A Páscoa é comemorada em vários países, principalmente aqueles com fortes influências do cristianismo. Os espanhóis chamam a data de Pascua, os italianos de Pasqua e os franceses de Pâques.
Etimologicamente, o termo Páscoa se originou a partir do latim Pascha, que por sua vez, deriva do hebraico Pessach Pesach, que significa “ A Passagem ”.



segunda-feira, 7 de março de 2016


        8 de Março - Dia Internacional da Mulher









Participação da mulher na Revolução de 32 é marco importante para o legado feminino no país.


72 mil mulheres provaram sua importância e o valor de seu legado em um dos maiores movimentos armados da história do Brasil.

Mães, esposas, donas de casa, colocadas sob segundo plano quando se trata da história das guerras, mais de 72 mil mulheres provaram sua importância e o valor de seu legado em 1932, um dos maiores movimentos armados da história do Brasil.
A Revolução Constitucionalista de 1932 contou com a participação feminina no desempenho de funções como enfermeiras, costureiras e cozinheiras, enquanto os homens lutavam bravamente nas trincheiras, elas trabalhavam nas indústrias bélicas e também auxiliavam nas tarefas referentes ao suporte logístico.

Algumas mulheres, porém, também alçaram o posto de heroínas da Revolução por assumirem a frente de batalhas.

Outras tantas que prestaram grandes serviços aos soldados e às famílias dos combatentes, com seu apoio, são as valorosas mãos invisíveis que carregaram com bravura os fardos do confronto.









Maria Stella Rosa Sguassábia


Nascida em Araraquara/SP, Maria Stella Rosa Sguassábia era professora 
primária na Fazenda Paulicélia quando se infiltrou nas tropas revolucionárias
paulistas. 
Um dos soldados desertou e jogou sua farda e arma fora e Maria recolheu as
roupas, vestiu-as e rumou ao combate. 
A partir de então, tendo o comando da 4ª Cia. visto a sua ação enérgica como
defensora de SP, ela foi incorporada à tropa com o nome de Mario Sguassábia.
"D. Maria Stella Sguassábia, bateu-se durante toda a luta como verdadeira
espartana e com os seus companheiros de trincheiras, recebeu diretamente
o ataque das Tropas Contrarias, sem um desfalecimento, e sem alimentação
e mesmo água para beber, manteve-se calma, sem soltar uma queixa, 
tornando-se alvo da admiração e estima de todos os companheiros." 
(Mario dos Santos Meira, Ex-1º Tenente, Comandante da 4ª Cia. Do 1º. B.P.M.Civil, 1935)

Maria Stella e sue irmão, Antonio Sguassábia


Maria Stella lutando nas trincheiras


Maria com o fardamento usado durante a Revolução de 32


A professora Maria Stella Rosa Sguassábia 




Maria Soldado

Maria José Bezerra, conhecida como Maria Soldado, marcou a passagem 
feminina pela Revolução de 1932 e virou símbolo por também ter combatido
nas trincheiras. Vinda de Limeira/SP, Maria Soldado alistou-se, passou-se
por homem e lutou arduamente pela causa. 
Só foi descoberta como mulher após combater na linha de frente e ser ferida.
Sobre a mulher lutadora e sua causa, edição de 5/9/1932, do jornal A Gazeta dizia:
"Uma mulher de cor, alistada na Legião Negra, vencendo toda a sorte de obstáculos 
e as durezas de uma viagem acidentada, uniu-se aos seus irmãos negros em pleno entrincheiramento na frente do sul, descrevendo a página mais profundamente 
comovedora, mais cheia de civismo, mais profundamente brasileira, da campanha constitucionalista, ao desafiar a morte nos combates encarniçados e mortíferos 
para o inimigo, MARIA DA LEGIÃO NEGRA! Mulher abnegada e nobre da sua raça."






Carlota Pereira de Queiroz


Carlota Pereira de Queiroz nasceu em 13/2/1892, em SP. Mulher moderna, avessa às limitações sociais da época, veio de uma família abastada de fazendeiros pelo lado do
pai e de uma família de políticos do lado da mãe.

Formou-se pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (Turma de 1926), mas sua grande contribuição ao corpo feminino e às lutas da época foi sua projeção na política paulista, durante a Revolução Constitucionalista de 1932. Ela organizou um grupo
de 700 mulheres e junto com a Cruz Vermelha deu assistência aos feridos na guerra. 
Esse trabalho serviu de incentivo para uma vida pública, e, em 1934, foi a primeira mulher eleita deputada Federal no Brasil.







Conquistas:
O fim da Revolução de 1932 marcou o início do processo de democratização. 
O direito ao voto feminino foi reconhecido. A permissão era restrita às mulheres casadas
que tivessem a autorização do marido e às solteiras e viúvas, desde que com renda 
própria.
Em maio de 1933, o direito ao voto foi reassegurado, mas apenas àquelas mulheres 
que exercessem funções remuneradas em cargos públicos. 
Foram realizadas eleições para a Assembleia Nacional Constituinte, quando as
mulheres votaram pela primeira vez no Brasil em eleições nacionais. 
O voto pleno e obrigatório como direito de todas as mulheres foi instituído pela 
Constituição de 1946.

Minha homenagem a estas e a todas as mulheres pelo seu dia !!!


MULHERES CIDADÃS
Mulheres mães !
Mulheres esposas !
Mulheres filhas !
Mulheres irmãs !
Mulheres companheiras !
Mulheres na retaguarda !
Mulheres à frente da batalha !
Mulheres do Clube do Ovo !
Mulheres do Clube do Cachecol !
Mulheres enfermeiras, mensageiras !
Mulheres cozinheiras, costureiras !
Mulheres destemidas, decididas !
Mulheres relevantes, atuantes !
Mulheres necessárias, voluntárias !
Mulheres eivadas de fé, de coragem !
Que apoiaram a Revolução de 32 !
Em prol do retorno da Democracia !

Loa a essas MULHERES CIDADÃS !

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

                                 
                             Jundiaienses na Revolução de 32



Minha grata homenagem aos jundiaienses que lutaram bravamente durante o episódio mais turbulento e infelizmente o mais sangrento da nossa história...

A Revolução de 1932 mal começava e honrados homens e mulheres, cidadãos jundiaienses se apresentavam para porem fim a uma ditadura Getuliana.

Eles não tinham ideia do que estaria por vir, mas em razão de seu amor a Pátria amada e imbuidos de um brado sentimento de civismo, vestiram a farda, empunharam suas armas e se uniram em torno de um ideal..

Muitos foram posicionados nas confecções de fardas e equipamentos, outros nas unidades de enfermagem e pronto atendimento aos feridos, mas todos idealizando um único objetivo que seria o resgate da nossa Constituição, banida pelo então presidente Getúlio Vargas.

Jundiaí não foi palco de trincheiras, mas mesmo assim, participaram com seu sangue em cidades de grandes batalhas Paulistas !!

Infelizmente, já esquecidos pelo tempo, dedico a estes Grandes Heróis e Heroinas, apesar de não estarem mais presentes, o meu sentimento de respeito e de gratidão !!

Cito abaixo alguns deste bravos Heróis da minha querida Jundiaí...



Abaixo, a professora Abgail D´Angieri que deixou os livros e as aulas
 para ajudar na confecção das fardas dos Soldados Constitucionalistas.
As mulheres tiveram presença importantissima durante o conflito !!



Um dos nossos Grandes Heróis Jundiaienses : 
João Castilho de Andrade



Na foto abaixo, João Castilho de Andrade, aparece a direita, 
com seus dois irmãos: Luiz e Benedicto Filho.



Este lindo casal teve participação importantíssima durante a Revolução de 32 !!
O sr. Antonio e a dona Luisa Franchi.
No detalhe, as alianças " Dei Ouro Para o Bem de São Paulo - 1932 ", 
usadas pelo casal por mais de 60 anos...





Outro grande exemplo de amor à Pátria... o médico dr. Clemente Pereira,
Abaixo ele aparece sentado à esquerda com capacete e poncho.



Outra foto do Dr. Clemente Pereira com voluntários Jundiaienses 
a caminho do front...



Um close up do Dr. Clemente Pereira


Abaixo
Grandes homens que participaram da Revolução:
Em pé: Haroldo de Moraes, Camargo, Reinaldo Orsi, José C. Marcondes, 
Antonio R. Oliveira e Alceu Moraes.
Sentados: Juracy Pompério, Dr. Adoniro Ladeira, Nelson Mazelli e Eduardo Pelegrino



Abaixo:
Detalhe na imagem, o General Gomes Alcantara,
o 3º sentado da esquerda para a direita.



Voluntários Jundiaienses a caminho do front...



Em pé: Juvelino Figueiredo Farias, Abelar C. da Silva, Gothardo Simões, 
Reller, Profº Miller, Jorge Cury
Agachados: Armando Ferreira, Eduardo Pelegrine, Hassibe Cury, 
Moacir Campos, Eugênio Lacerda



Abaixo, José Augusto Pupo, na farda, um soldado Herói !!
Fora dela, autor do livro " Memórias de um ex combatente de 32 "


Abaixorepresentando o movimento constitucionalista.
                                   A esquerda da imagem, abaixado, Antenor Soares Gandra.



Da esquerda para a direita,
Abelardo Correa da Silva, Francisco Queiros Telles e Isaque Belline.



A minha homenagem aos nossos amigos jundiaienses que tombaram em prol de um ideal...
A minha eterna gratidão por seus sacrifícios....

Sustentai o Fogo Que a Victória é Nossa !!!!








terça-feira, 26 de janeiro de 2016



      25 de Janeiro de 1554: Fundação da cidade de São Paulo


A fundação de São Paulo insere-se no processo de ocupação e exploração das terras 
americanas pelos portugueses, a partir do século XVI. Inicialmente, foi fundada a Vila 
de Santo André da Borda do Campo (1553), constantemente ameaçada pelos povos 
indígenas da região. Nessa época, um grupo de padres da Companhia de Jesus, da
qual faziam parte José de Anchieta e Manoel da Nóbrega, escalaram a Serra do Mar
e chegaram ao planalto de Piratininga onde encontraram "ares frios e temperados como
os de Espanha" e "uma terra mui sadia, fresca e de boas águas". Do ponto de vista da
segurança, a localização topográfica de São Paulo era perfeita: situava-se numa colina
alta e plana, cercada por dois rios, o Tamanduateí e o Anhangabaú.

A data oficial reconhecida para a fundação da cidade de São Paulo é a da conversão de 
São Paulo, 25 de Janeiro de 1554, quando foi rezada a primeira missa no local do colégio
fundado pelos jesuítas Manoel da Nóbrega e José de Anchieta, que se chamou 
"Colégio São Paulo de Piratininga", dando origem ao povoado que se formou ao seu redor. 

O lugar escolhido foi estratégico, numa elevação entre os rios Tamanduateí e Anhangabaú, 
garantindo proteção contra ataques e ampla visibilidade dos caminhos que levavam até lá. 

Atualmente, o local é conhecido como Pátio do Colégio e mantém parte da colina histórica 
preservada.

Em 1560, o povoado ganhou foros de Vila e pelourinho mas a distância do litoral, o isolamento
comercial e o solo inadequado ao cultivo de produtos de exportação, condenou a Vila a 
ocupar uma posição insignificante durante séculos na América Portuguesa.

Em 1681, São Paulo foi considerada cabeça da Capitania de São Paulo e, em 1711, a Vila foi
elevada à categoria de Cidade. 

Apesar disso, até o século XVIII, São Paulo continuava como um quartel-general de onde 
partiam as "bandeiras", expedições organizadas para procurar minerais preciosos nos
sertões distantes. 

Ainda que não tenha contribuído para o crescimento econômico de São Paulo, a atividade
Bandeirante foi a responsável pelo devassamento e ampliação do território brasileiro a sul e a sudoeste.

O crescimento vertiginoso da urbe iniciou-se com a instalação da Ferrovia Santos - Jundiaí
na segunda metade do século XIX. 

A posição estratégica da cidade, como passagem obrigatória entre o porto e as rotas de escoamento
do café (então plantado em quase todo o interior paulista), levou à modernização radical da 
sua estrutura econômica e urbana.

Na passagem do século XIX para o XX, a cidade já estava totalmente transformada. 

O comércio  diversificou-se, atraindo todo tipo de atividade, como casas de câmbio e hotéis. 

A área urbanizada  espraiou-se para atender ao rápido aumento de população, principalmente 
com a vinda de imigrantes estrangeiros, na sua maioria italianos, portugueses, espanhóis,
sírio-libaneses, japoneses e judeus.





 Fundação de São Paulo - Antonio Parreiras




 
  A Várzea do Carmo em 1821, aquarela de Arnaud Julien Pallière (1821)
Ao chegarem do Rio de Janeiro ou de Santos, e já na entrada da cidade pelo lado do Brás, 
os viajantes observavam esta paisagem....







segunda-feira, 28 de dezembro de 2015





                                               Natal é um mistério de Fé....





Vinte e cinco de dezembro
Do céu uma luz surgiu
Em um dia especial
O destino assim cumpriu
O Menino Deus nasceu
Prá sempre permaneceu
Ele acordou, mas jamais dormiu...

Seu pai se chama José
E sua mãe Maria
Ele nasceu em Nazaré
Com amor e alegria
Por isso é o Natal
Festejos é natural
Só com paz e harmonia...



Desejo a todos os amigos e amigas um Natal de muita luz, paz e confraternização familiar...






Saudações Natalinas e Constitucionalistas !!!