quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

                                 
                             Jundiaienses na Revolução de 32



Minha grata homenagem aos jundiaienses que lutaram bravamente durante o episódio mais turbulento e infelizmente o mais sangrento da nossa história...

A Revolução de 1932 mal começava e honrados homens e mulheres, cidadãos jundiaienses se apresentavam para porem fim a uma ditadura Getuliana.

Eles não tinham ideia do que estaria por vir, mas em razão de seu amor a Pátria amada e imbuidos de um brado sentimento de civismo, vestiram a farda, empunharam suas armas e se uniram em torno de um ideal..

Muitos foram posicionados nas confecções de fardas e equipamentos, outros nas unidades de enfermagem e pronto atendimento aos feridos, mas todos idealizando um único objetivo que seria o resgate da nossa Constituição, banida pelo então presidente Getúlio Vargas.

Jundiaí não foi palco de trincheiras, mas mesmo assim, participaram com seu sangue em cidades de grandes batalhas Paulistas !!

Infelizmente, já esquecidos pelo tempo, dedico a estes Grandes Heróis e Heroinas, apesar de não estarem mais presentes, o meu sentimento de respeito e de gratidão !!

Cito abaixo alguns deste bravos Heróis da minha querida Jundiaí...



Abaixo, a professora Abgail D´Angieri que deixou os livros e as aulas
 para ajudar na confecção das fardas dos Soldados Constitucionalistas.
As mulheres tiveram presença importantissima durante o conflito !!



Um dos nossos Grandes Heróis Jundiaienses : 
João Castilho de Andrade



Na foto abaixo, João Castilho de Andrade, aparece a direita, 
com seus dois irmãos: Luiz e Benedicto Filho.



Este lindo casal teve participação importantíssima durante a Revolução de 32 !!
O sr. Antonio e a dona Luisa Franchi.
No detalhe, as alianças " Dei Ouro Para o Bem de São Paulo - 1932 ", 
usadas pelo casal por mais de 60 anos...





Outro grande exemplo de amor à Pátria... o médico dr. Clemente Pereira,
Abaixo ele aparece sentado à esquerda com capacete e poncho.



Outra foto do Dr. Clemente Pereira com voluntários Jundiaienses 
a caminho do front...



Um close up do Dr. Clemente Pereira


Abaixo
Grandes homens que participaram da Revolução:
Em pé: Haroldo de Moraes, Camargo, Reinaldo Orsi, José C. Marcondes, 
Antonio R. Oliveira e Alceu Moraes.
Sentados: Juracy Pompério, Dr. Adoniro Ladeira, Nelson Mazelli e Eduardo Pelegrino



Abaixo:
Detalhe na imagem, o General Gomes Alcantara,
o 3º sentado da esquerda para a direita.



Voluntários Jundiaienses a caminho do front...



Em pé: Juvelino Figueiredo Farias, Abelar C. da Silva, Gothardo Simões, 
Reller, Profº Miller, Jorge Cury
Agachados: Armando Ferreira, Eduardo Pelegrine, Hassibe Cury, 
Moacir Campos, Eugênio Lacerda



Abaixo, José Augusto Pupo, na farda, um soldado Herói !!
Fora dela, autor do livro " Memórias de um ex combatente de 32 "


Abaixorepresentando o movimento constitucionalista.
                                   A esquerda da imagem, abaixado, Antenor Soares Gandra.



Da esquerda para a direita,
Abelardo Correa da Silva, Francisco Queiros Telles e Isaque Belline.



A minha homenagem aos nossos amigos jundiaienses que tombaram em prol de um ideal...
A minha eterna gratidão por seus sacrifícios....

Sustentai o Fogo Que a Victória é Nossa !!!!








terça-feira, 26 de janeiro de 2016



      25 de Janeiro de 1554: Fundação da cidade de São Paulo


A fundação de São Paulo insere-se no processo de ocupação e exploração das terras 
americanas pelos portugueses, a partir do século XVI. Inicialmente, foi fundada a Vila 
de Santo André da Borda do Campo (1553), constantemente ameaçada pelos povos 
indígenas da região. Nessa época, um grupo de padres da Companhia de Jesus, da
qual faziam parte José de Anchieta e Manoel da Nóbrega, escalaram a Serra do Mar
e chegaram ao planalto de Piratininga onde encontraram "ares frios e temperados como
os de Espanha" e "uma terra mui sadia, fresca e de boas águas". Do ponto de vista da
segurança, a localização topográfica de São Paulo era perfeita: situava-se numa colina
alta e plana, cercada por dois rios, o Tamanduateí e o Anhangabaú.

A data oficial reconhecida para a fundação da cidade de São Paulo é a da conversão de 
São Paulo, 25 de Janeiro de 1554, quando foi rezada a primeira missa no local do colégio
fundado pelos jesuítas Manoel da Nóbrega e José de Anchieta, que se chamou 
"Colégio São Paulo de Piratininga", dando origem ao povoado que se formou ao seu redor. 

O lugar escolhido foi estratégico, numa elevação entre os rios Tamanduateí e Anhangabaú, 
garantindo proteção contra ataques e ampla visibilidade dos caminhos que levavam até lá. 

Atualmente, o local é conhecido como Pátio do Colégio e mantém parte da colina histórica 
preservada.

Em 1560, o povoado ganhou foros de Vila e pelourinho mas a distância do litoral, o isolamento
comercial e o solo inadequado ao cultivo de produtos de exportação, condenou a Vila a 
ocupar uma posição insignificante durante séculos na América Portuguesa.

Em 1681, São Paulo foi considerada cabeça da Capitania de São Paulo e, em 1711, a Vila foi
elevada à categoria de Cidade. 

Apesar disso, até o século XVIII, São Paulo continuava como um quartel-general de onde 
partiam as "bandeiras", expedições organizadas para procurar minerais preciosos nos
sertões distantes. 

Ainda que não tenha contribuído para o crescimento econômico de São Paulo, a atividade
Bandeirante foi a responsável pelo devassamento e ampliação do território brasileiro a sul e a sudoeste.

O crescimento vertiginoso da urbe iniciou-se com a instalação da Ferrovia Santos - Jundiaí
na segunda metade do século XIX. 

A posição estratégica da cidade, como passagem obrigatória entre o porto e as rotas de escoamento
do café (então plantado em quase todo o interior paulista), levou à modernização radical da 
sua estrutura econômica e urbana.

Na passagem do século XIX para o XX, a cidade já estava totalmente transformada. 

O comércio  diversificou-se, atraindo todo tipo de atividade, como casas de câmbio e hotéis. 

A área urbanizada  espraiou-se para atender ao rápido aumento de população, principalmente 
com a vinda de imigrantes estrangeiros, na sua maioria italianos, portugueses, espanhóis,
sírio-libaneses, japoneses e judeus.





 Fundação de São Paulo - Antonio Parreiras




 
  A Várzea do Carmo em 1821, aquarela de Arnaud Julien Pallière (1821)
Ao chegarem do Rio de Janeiro ou de Santos, e já na entrada da cidade pelo lado do Brás, 
os viajantes observavam esta paisagem....







segunda-feira, 28 de dezembro de 2015





                                               Natal é um mistério de Fé....





Vinte e cinco de dezembro
Do céu uma luz surgiu
Em um dia especial
O destino assim cumpriu
O Menino Deus nasceu
Prá sempre permaneceu
Ele acordou, mas jamais dormiu...

Seu pai se chama José
E sua mãe Maria
Ele nasceu em Nazaré
Com amor e alegria
Por isso é o Natal
Festejos é natural
Só com paz e harmonia...



Desejo a todos os amigos e amigas um Natal de muita luz, paz e confraternização familiar...






Saudações Natalinas e Constitucionalistas !!!

sábado, 12 de dezembro de 2015




                 Memórias de um Ex Combatente de 32

Recentemente, recebi este livro com muito carinho das mãos da minha querida amiga, dona Marilu Rodrigues Pessini de Castro, que o guardava com muito cuidado e esmero.

O mesmo esteve repousando sobre uma das prateleiras de uma estente de sua mãe, a nossa tão honrada e reconhecida professora e escritora que, além de ter sido a fundadora, também fez parte da Academia Jundiaiense de Letras e Academia Feminina de Letras, dona Josefina Rodrigues da Silva ou simplesmente, dona JOROSIL, como era conhecida entre os catedráticos jundiaienses.

Dona JOROSIL recebeu este livro das próprias mãos do autor das " Memórias de um Ex Combatente ", José Augusto Pupo, em 1989, ano do lançamento, em razão da amizade de ambos.

O autor, José Augusto Pupo era um simples cidadão jundiaiense e que ao saber que eclodia aos 9 de Julho de 32 uma Revolução em São Paulo contra a ditadura de Getúlio Vargas, apresentou-se assim que pode para fazer parte deste idealista movimento.

Este é um livro maravilhoso que trata da memória deste e de tantos outros Grandes Heróis Paulistas que, apesar de terem doado seus esforços e muitas vezes seu sangue, ficaram no anonimato e na simples lembrança de alguns parentes e amigos.

Por este motivo, trago aos prezados leitores o conhecimento de um dos nossos Heróis Jundiaienses que fez parte desta Epopeia de 32, lutando pelo ideal do retorno da nossa Constituição, extinta por Getúlio Vargas.

Abaixo a foto do nosso autor e Herói, José Augusto Pupo em seu uniforme, tipicamente usado pelos Soldados Paulistas de 32.




Abaixo a capa do livro



O índice



Uma Revolução que só estava começando...



Sempre enaltecendo e preservando a Fé...




Alguns visitantes jundiaienses ilustres no campo de batalha...




Abaixo, a minha querida amiga, dona Marilu Rodrigues Pessini de Castro, no momento que tão gentilmente me ofereceu este maravilho livro e que o guardarei em minha coleção com todo carinho...





Abaixo, dona JOROSIL, além de muito querida e saudosa amiga, uma ilustre personalidade Jundiaiense...




Preservar a memória de quem lutou honradamente, é preservar a nossa tradição, pois um povo sem memória, é um povo sem história !!





terça-feira, 8 de dezembro de 2015

                                     

                                   08 de dezembro - Dia da Família





A Família Paulista que foi a retaguarda dos nossos Soldados Constitucionalistas, sempre atentas às necessidades de seus filhos, maridos e parentes que encontravam-se em combate pelas trincheiras.

Família que ampara, que ama, que guia e que é fundamental para a formação de uma sociedade sólida e próspera !!

Na imagem, dois dos nossos grandes Heróis na Revolução de 32, o sr. João Castilho de Andrade e seu irmão Luis Castilho de Andrade, Soldados Constitucionalistas Jundiaienses, que defenderam bravamente o ideal do resgate da nossa Constituição.

O sr. João Castilho de Andrade está sentado ao lado do patriarca desta digna e honrada Família Jundiaiense.












terça-feira, 27 de outubro de 2015





Um fantástico Projeto conta histórias dos nossos heróis em cemitérios de Itapetininga


Um projeto pioneiro está resgatando a memória de cidadãos de Itapetininga que, no passado, participaram de momentos decisivos da história do Brasil. Voluntários da Revolução Constitucionalista de 1932, ex-combatentes das revoluções de 1924 e 1930, integrantes da Força Expedicionária Brasileira que lutaram na Segunda Guerra Mundial e outras pessoas que se destacaram no cenário nacional terão seus túmulos identificados para compor um roteiro histórico nos cemitérios da cidade. A vida e realizações de cada personagem podem ser acessadas com o uso do celular.
O projeto Morada de Heróis foi idealizado por alunos e professores do curso de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas (ADS) da Faculdade de Tecnologia (Fatec) de Itapetininga e é realizado em parceria com o Instituto Histórico Geográfico e Genealógico. De acordo com o professor Jefferson Biajone, da disciplina de Matemática Discreta, o passo inicial foi dado com a identificação dessas personalidades e a localização de seus túmulos nos cemitérios Municipal e da Irmandade do Santíssimo Sacramento.
Com base na teoria dos grafos, ramo da matemática que estuda as relações entre objetos de um determinado conjunto, foi elaborado um percurso para a visitação dos túmulos históricos. Um banner explicativo do passeio já foi instalado nas entradas dos cemitérios. Através de parceria com a empresa InTheApp, fundada por alunos da Fatec, foi desenvolvido um aplicativo para celular com todo o conteúdo do projeto.
Quem visita os cemitérios, pode usar o telefone móvel para, através de dispositivo instalado nos túmulos, ter acesso a textos, imagens, áudio e vídeos sobre a vidas das personalidades e a participação que tiveram nos conflitos. Os primeiros heróis lançados no sistema foram o pracinha José Ribamar de Montello Furtado, que lutou na II Guerra; o capitão Francisco Fabiano Alves, destaque na Revolução de 24, e o soldado Antenor de Oliveira Mello Junior, revolucionário de 1932.
No Dia de Finados, quem não baixou o aplicativo no celular, vai receber um mapa do percurso histórico em formato de folder. De acordo com Biajone, o objetivo é fomentar o turismo histórico nos cemitérios e resgatar histórias de vida que podem ajudar as gerações atuais e futuras a compreender a história do Brasil.
Dispositivo no túmulo permite acessar a história da personalidade.


Dispositivo no túmulo permite acessar a história da personalidade. 




Fonte: O Estado de São Paulo - Estadão




quinta-feira, 15 de outubro de 2015



                                             Dia do Professor



Dia 15 de outubro, DIA DO PROFESSOR.
O Núcleo de Correspondência Heróis Jundiaienses de 32 parabeniza todos os Professores, pelo seu dia e pela realização de sua, tão importante, missão.
Uma homenagem especial à Professora Primária, Maria Stela Rosa Sguassábia que também foi uma heroína na Revolução Constitucionalista de 1932. 

Em 1932, Maria Sguassábia era professora em uma escola rural e não abandonou sua escola, contrariando ordens militares. Mesmo não tendo alunos para ensinar permaneceu na escola, sua função passou a ser a de vigiar a estrada que demandava a fronteira entre Minas Gerais e São Paulo, onde se encontravam as tropas inimigas.

Indignada com diversas ocorrências, naquele local, resolveu ir para a frente de combates. 

Empunhando uma arma e vestindo um uniforme, abandonados por um soldado, partiu para as trincheiras combatendo ao lado de seus companheiros como um Soldado Constitucionalista.








Abaixo uma foto da nossa heroína, Maria Stella Rosa Sguassábia,  já na 3ª idade, ainda lecionando como fazia durante a Revolução de 32